Investigadores da ESET, empresa europeia de cibersegurança, descobriram uma série de ciberataques que usam ferramentas nunca antes documentadas contra várias empresas de alto perfil e governos locais, maioritariamente na Ásia, mas também no Médio Oriente e África. Estes ataques foram lançados por um grupo de ciberespionagem previamente desconhecido a que a ESET chamou Worok. De acordo com a telemetria da ESET, o grupo está ativo pelo menos desde 2020 e continua ativo até hoje.

quinta-feira, 25 agosto 2022 20:11

Malware em apps Android regista crescimento em 2022

Como um todo, as ciberameaças a que os utilizadores estão expostos no sistema operativo Android cresceram ligeiramente no primeiro quadrimestre de 2022, mas algumas categorias de ameaças em particular, como o spyware, registaram um aumento especialmente acentuado. Entre o último quadrimestre de 2021 e primeiro quadrimestre de 2022, as ameaças que envolvem apps Android com software de apropriação de dados privados cresceram 170%.

A conclusão é do ESET Threat Report T1 2022, que compila as principais estatísticas dos sistemas de deteção da ESET. O relatório destaca exemplos notáveis de investigação da especialista europeia em cibersegurança, revelando informação exclusiva sobre ameaças atuais e tendências para o futuro.

Os infostealers (categoria de malware conhecido por roubar dados pessoais) voltaram a crescer no primeiro quadrimestre de 2022. Globalmente, este crescimento foi de quase 12%, mas em Portugal a subida foi ainda mais drástica: 57,5%. Outro dado relevante foi o aumento do número de deteções ao nível do spyware e malware bancário, este último responsável por roubar informação sensível às organizações financeiras e aos seus utilizadores. Já as subcategorias backdoors e cryptostealers diminuíram a sua atividade.

Estas conclusões foram reveladas pelo Threat Report T1 2022, um relatório que compila as principais estatísticas dos sistemas de deteção da ESET, empresa europeia  especialista em cibersegurança, destacando exemplos notáveis da sua investigação e revelando informação exclusiva sobre ameaças atuais e tendências para o futuro.

Os investigadores da ESET, empresa europeia líder em soluções de cibersegurança, descobriram um malware de macOS previamente desconhecido que espia utilizadores de Mac comprometidos e usa exclusivamente serviços de armazenamento na nuvem pública para comunicar com os seus operadores. Designado CloudMensis pela ESET, as suas capacidades mostram claramente que a intenção dos operadores é reunir informação sobre os Macs das vítimas roubando documentos, teclas, emails, anexos, ficheiros em armazenamento externo e capturas de ecrã.

O submundo do cibercrime é uma máquina bem oleada cuja atividade está avaliada em vários milhares de milhões de dólares. De acordo com a Cybersecurity Ventures, em breve o cibercrime será inclusivamente mais rentável do que o comércio global de todas as principais drogas ilegais em conjunto.

Em websites da dark web, cibercriminosos compram e vendem grandes quantidades de dados roubados, bem como as ferramentas usadas para os obter. Estima-se que atualmente circulem nestes websites cerca de 24 mil milhões de nomes de utilizador e passwords obtidos ilegalmente. Entre os dados mais procurados estão dados de cartões bancários recentemente roubados, que são depois comprados em massa agentes criminosos para cometer fraude de identidade.

Agências de cibersegurança dos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Países Baixos e Reino Unido compilaram em conjunto uma lista com as falhas mais exploradas no contexto do cibercrime para acesso aos sistemas de uma organização. Estas falhas são principalmente erros de configuração, controlos fracos e outras práticas de segurança desaconselhadas que contribuem para uma “má higiene” cibernética. A ESET, empresa global líder em soluções de cibersegurança, analisou o relatório e explica as práticas e controlos e mais comuns, bem como recomendações para mitigar os problemas apontados.

Os investigadores da ESET, empresa global líder em soluções de cibersegurança, descobriram e analisaram três vulnerabilidades que estão a afetar vários modelos de portáteis Lenovo. A exploração destas vulnerabilidades permite a cibercriminosos implementar e executar malware ao nível do firmware UEFI na forma de implantes flash SPI como LoJax ou implantes ESP como ESPecter, descoberto recentemente pela ESET.

A ESET reportou todas as descobertas à Lenovo em outubro de 2021. No total, a lista de dispositivos afetados contém mais de 100 modelos de portáteis diferentes, com milhões de utilizadores em todo o mundo.

Os investigadores da ESET, empresa global líder em soluções de cibersegurança, analisaram três aplicações Android maliciosas que visam os clientes de 8 bancos na Malásia. Para tirar proveito dos clientes, que devido à pandemia optam cada vez mais por fazer compras online, os cibercriminosos estão a persuadir estes utilizadores a descarregar aplicações maliciosas de comércio eletrónico.

quarta-feira, 30 março 2022 20:05

Novo malware apagador de dados descoberto na Ucrânia

Os investigadores da ESET, empresa global líder em soluções de cibersegurança, descobriram mais um destrutivo malware apagador de dados que foi usado em ataques contra organizações na Ucrânia: o CaddyWiper. O apagador, que destrói dados de utilizador e informação de partição de discos ligados, foi encontrado em dezenas de sistemas de várias organizações ucranianas. É detetado por produtos ESET como Win32/KillDisk.NCX.

A ESET, empresa líder em soluções de cibersegurança na União Europeia, anunciou hoje que vai suspender todas as novas vendas a quaisquer indivíduos, empresas e organizações na Rússia e Bielorrússia. Anteriormente, vendas ao governo russo e entidades associadas já estavam suspendidas desde 2016, quando este introduziu regras fiscais, legislação e processos de certificação que favoreciam fornecedores locais.

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