ESET descobre nova campanha de cibercrime que tem como alvo principal ministérios de negócios estrangeiros
Os investigadores da ESET, empresa líder em cibersegurança, descobriram uma nova campanha de cibercrime por parte de um grupo APT ("Advanced Persistent Threat") a que chamaram BackdoorDiplomacy. Este grupo tem como alvos ministérios de negócios estrangeiros e empresas de telecomunicações em África e no Médio Oriente desde pelo menos 2017.
Para vetores de infeção iniciais, o grupo usa dispositivos vulneráveis expostos na Internet, como servidores web e interfaces de gestão de equipamento de rede. Uma vez no sistema, os atacantes recorrem a ferramentas de código aberto para recolher dados e movimento lateral (avançar pela rede). A principal forma através da qual o grupo ganha acesso ao seu alvo é uma backdoor que a ESET chama Turian, por ser derivada da backdoor Quarian. Tanto sistemas Windows como Linux, incluindo unidades USB a eles ligadas, já foram alvo destes ataques.
Relatório da ESET realça abuso de vulnerabilidades e aumento de ameaças de criptomoeda
A ESET, empresa líder em soluções de cibersegurança, divulgou os principais resultados de deteção de ameaças para o período de janeiro a abril de 2021, com destaque para a exploração de vulnerabilidades do Microsoft Exchange por parte de múltiplos agentes maliciosos com o objetivo de comprometer milhares de servidores de email.
No curso dos quatro primeiros meses do ano, a pandemia de COVID-19 continuou a liderar as manchetes em todo o mundo, embora tenha perdido algum do seu protagonismo na paisagem das ameaças à cibersegurança. Entre os perigos mais preocupantes, a ESET realça o abuso das mais recentes vulnerabilidades e falhas de configuração com foco na obtenção de elevados retornos ao investimento, como o abuso do Remote Desktop Protocol (RDP), maior número de ameaças de criptomoeda, e um aumento acentuado de deteções de malware bancário em ambiente Android.
Ataque a oleoduto expõe perigos crescentes de ciberataques a infraestruturas críticas
As ameaças a infraestruturas físicas já são notícia nos principais meios de comunicação generalistas. No dia 7 de maio, um oleoduto norte-americano da empresa Colonial Pipeline, responsável pelo transporte de combustíveis, sofreu um ciberataque de ransomware por parte do grupo DarkSide, que comprometeu os equipamentos informáticos de gestão do sistema. E já foi confirmado que o CEO da empresa autorizou o pagamento de 4,4 milhões de dólares em resgate!
A gravidade do ataque pode ser comprovada, por exemplo, pela intervenção rápida do Presidente Joe Biden, que desde então assinou uma ordem executiva destinada a melhorar as ciberdefesas do país, uma decisão que vem contrariar o argumento de alguns especialistas de que os ataques a fornecedores de serviços essenciais são exagerados.
ESET alerta para as estratégias comuns usadas por scammers para personificar celebridades
A apropriação do nome e imagem dos mais ricos e famosos é uma estratégia favorita de criminosos em busca de enganar e enriquecer às custas de utilizadores online.
A ESET, uma empresa líder em cibersegurança, partilha hoje algumas das formas mais comuns a que os scammers recorrem para passarem por celebridades, fazendo derreter os corações e, sobretudo, as contas bancárias dos utilizadores.
ESET alerta para vulnerabilidades no Apple AirDrop
A ESET, uma empresa líder em cibersegurança, alerta para duas falhas de segurança da funcionalidade AirDrop da Apple que permitem a hackers aceder aos números de telemóvel e endereços de email associados tanto ao dispositivo emissor como ao recetor. A funcionalidade, que facilita a transferência de ficheiros entre Macs, iPhones e iPads, está presente em mais de 1,5 mil milhões de dispositivos Apple.
Uma em cada 6 pessoas usa o nome do animal de estimação como password
Um estudo recente realizado no Reino Unido revelou que uma em cada seis pessoas utiliza o nome do seu animal de estimação como password – um perigo para o qual a empresa de cibersegurança ESET chama a atenção.
O problema da utilização de nomes comuns (mesmo os dos nossos animais de estimação) em passwords, é que podem ser descobertos a partir de ataques baseados em dicionários, como podem ser também facilmente obtidos através de técnicas de engenharia social, nomeadamente a partir dos perfis públicos dos utilizadores nas redes sociais.
Como limpar as suas pegadas digitais
Provavelmente já ouviu a expressão “pegada digital”, mas sabe o que significa realmente? Os seus conteúdos nas redes sociais, transações de pagamentos online, histórico de localizações, emails, textos enviados através das diferentes plataformas de mensagens instantâneas – estes são apenas alguns dos dados que fazem parte da sua pegada digital.
Dependendo da sua abordagem à privacidade na Internet, e dos seus hábitos de utilizações de redes sociais, estes dados podem ser recolhidos para criar um “retrato” bastante completo de si. E esses dados podem ser abusados por pessoas com intentos desonestos ou até ser vendidos na dark web.
ESET alerta para fraudes que afetam vendedores que utilizam o sistema de pagamentos PayPal
As regras de confinamento devido à pandemia levaram a um acelerar do crescimento do comércio eletrónico, que já se encontrava numa trajetória ascendente desde o final dos anos 90: em 2020, as vendas globais em plataformas de e-commerce atingiram cerca de 4,28 milhões de milhões de dólares – o que representa quase 18% do total do comercial mundial.
Contudo, este crescimento das transações trouxe também consigo um aumento das fraudes e, apesar da perceção em contrário, muitos destes cibercrimes têm como alvo os comerciantes, e não os consumidores.
Ataques de “phishing” estão cada vez mais sofisticados, avisa a ESET
Alguns dos maiores e mais bem-sucedidos ciberataques de sempre a instituições e empresas não foram fruto de sofisticados vírus ou de modernas ferramentas de cibercrime, mas de um conjunto de técnicas designadas por “engenharia social” e que acabam por contar com a ajuda involuntária do elo mais fraco em qualquer rede informática: o utilizador.
Neste contexto, o chamado “phishing” desempenha um papel importante, daí ser crucial estarmos despertos para este tipo de ataque, de maneira a podermos facilmente identificá-lo e, dessa forma, evitá-lo.
ESET alerta para trojan Android que se faz passar pela app Clubhouse
Uma investigação da ESET expôs a tentativa de cibercriminosos beneficiarem da popularidade da app de chat áudio Clubhouse para fornecer malware destinado a roubar a informação de acesso de utilizadores numa variedade de serviços online.
Fazendo-se passar por uma (ainda não existente) versão Android daquela app, o pacote malicioso é distribuído a partir de um website com o mesmo look and feel geral do website genuíno da Clubhouse. O trojan – apelidado de “BlackRock” pela ThreatFabric e detetado por produtos da ESET como Android/TrojanDropper.Agent.HLR – é capaz de roubar os dados de acesso dos utilizadores num mínimo de 458 serviços online.