De acordo com o relatório Desafios à Eficácia da Política de Cibersegurança da UE, “os cidadãos são frequentemente o veículo de ataques e da disseminação da desinformação, pois podem ser involuntariamente expostos às vulnerabilidades de software ou dispositivos baratos e amplamente distribuídos, bem como ser vítimas de engenharia social. Por conseguinte, e ainda de acordo com o relatório, a sensibilização é fundamental para construir uma ciber-resiliência eficaz, mas não é, de todo, uma tarefa fácil.”
Para Manuel Dias, Diretor Nacional de Tecnologia da Microsoft Portugal: “a cibersegurança é um direito e dever de todos. Perante o estado atual de segurança cibernética, com o número de ataques a crescer em número e sofisticação, atingindo todos os setores de atividade económica e a Administração Pública, é essencial que os trabalhadores estejam informados e preparados para enfrentar as ameaças. Com a Cybercomm, queremos que as organizações portuguesas tenham acesso facilitado a ferramentas de capacitação dos seus trabalhadores para que estejam melhor informados, e por isso mais protegidos.”
Já para Rui Barbosa, CEO da Devscope: “a Cybercomm é uma solução única no mercado que combina a experiência da Devscope na área da inteligência artificial com a robustez da plataforma Microsoft Teams e a credibilidade dos conteúdos do CNCS. Estamos convictos que esta solução vai fazer a diferença na forma como as organizações comunicam internamente sobre cibersegurança e formam os seus trabalhadores nesta matéria tão crítica. Estamos confiantes que este projecto poderá escalar e vamos naturalmente trabalhar na incorporação de automação e inteligência artificial na solução.”
Já em funcionamento na TAP e CTT, estima-se que a aplicação Cybercomm impacte mais de 100 mil profissionais no sector público e privado para capacitação no reforço do profissional e cidadão ciberseguro. Em breve, irá chegar a várias instituições públicas e privadas, entre as quais a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Administração Regional de Saúde do Norte, Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Ministério da Justiça e Banco Montepio.
Em 2022, segundo a Polícia Judiciária, os crimes informáticos representaram mais de metade (52%-55%) da criminalidade total em Portugal. A nível global, entre julho de 2021 e junho de 2022, a Microsoft registou cerca de 921 ataques a passwords, por segundo, um aumento de 74% face ao ano homólogo anterior, e cerca de 710 milhões de emails de phishing bloqueados por semana. Mais informações no Relatório de Defesa Digital da Microsoft.